A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias encerrou suas atividades em Belém no último dia 1º. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), reuniu um público diversificado, incluindo autoridades políticas, pesquisadores, líderes empresariais da mineração e da indústria, bem como representantes de comunidades locais, incluindo povos indígenas.
O fórum abordou uma ampla gama de temas, incluindo estratégias de financiamento para modelos de negócios inovadores na região amazônica, práticas mais sustentáveis na indústria mineradora, bem como a interação de empreendimentos com populações tradicionais, entre outros.
Raul Jungmann, atual diretor-presidente do Ibram, anunciou com ênfase investimentos de mais de US$ 16 bilhões destinados à mineração no Pará até 2027. Contudo, os detalhes específicos sobre a alocação desses recursos não foram revelados até o término da conferência.
Além disso, Jungmann destacou a necessidade de formalizar um documento que consolide o compromisso da indústria mineradora com a Amazônia. Até o momento, este documento não foi divulgado publicamente e aguarda sua apresentação oficial.
O presidente do Ibram antecipou que, em 2024, o instituto sediará outra edição da conferência, embora o local exato não tenha sido especificado. Durante seu discurso, Jungmann ressaltou a importância de que o setor minerário apresente resultados concretos na próxima edição do evento.
A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias ocorreu paralelamente à Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram 2023), reunindo representantes de 22 empresas mineradoras com atuação no Brasil. Conforme relatório divulgado pela organização, o evento gerou perspectivas de negócios no valor de R$ 1,5 bilhão.
A exposição contou com a participação de 1.707 congressistas, incluindo especialistas, pesquisadores, estudantes e representantes de empresas, além de 150 palestrantes distribuídos em 33 painéis. Ao longo dos quatro dias, o evento atraiu mais de 21.650 pessoas, de acordo com estimativas.
Raul Jungmann resumiu o evento como um sucesso não apenas com base em métricas quantitativas, mas, principalmente, pela qualidade das interações entre os participantes da feira internacional de negócios e do Congresso Brasileiro de Mineração.
O evento foi um sucesso, não apenas pelas estatísticas, mas, sobretudo, pelas interações entre os que participaram da feira internacional de negócios e do Congresso Brasileiro de Mineração Raul Jungmann